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Todo autista é autodidata?

  • Foto do escritor: Liliam Cristina da Cruz Alves
    Liliam Cristina da Cruz Alves
  • 19 de jun. de 2023
  • 1 min de leitura

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A resposta é: não. Já sabemos que o autismo é um espectro e atualmente está classificado no DSM-V em níveis (1, 2 e 3). Essa diferenciação separa os autistas no nível de necessidade de suporte. Em geral autistas podem ter dificuldade no aprendizado e muita necessidade de apoio e terapias até para as funções mais autônomas.


No entanto, alguns autistas podem se tornar autodidatas.


Uma pessoa autodidata é curiosa, sempre questiona o porquê das coisas e tenta descobrir as respostas por conta própria.


Você, provavelmente, deve conhecer alguém que aprendeu a tocar um instrumento, desenvolveu habilidades profissionais ou assimilou um novo idioma sozinho.


O autodidatismo, basicamente, é o ato de estudar e adquirir conhecimentos por si mesmo. Ou seja, de forma particular, sem a ação direta de outras pessoas.


Eu, desde pequena, senti que podia aprender coisas sozinha e percebi que sentia tédio ou dificuldade enquanto alguém me ensinava algo diretamente. É uma característica que me faz não ler manuais de eletrônicos, me ajudou em grande parte a aprender um idioma sozinha, a desenhar, a cantar, dançar, atuar, entre outras coisas do dia a dia que executo por meio da minha percepção pessoal.


No meu caso ser autodidata é um recurso para fugir da dificuldade de absorver instruções faladas e do incômodo de participar de turmas e grupos em cursos. É claro que precisei frequentar academicamente cursos para obter diplomas e certificados, além do conhecimento, mas quando me debruço sozinha sobre um assunto, as chances de desenvolvimento são melhores e absorção mais tranquila. E isso salta exponencialmente se o tópico se torna um hiperfoco.


É isso.

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Fonte: Kumon

 
 
 

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