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Autismo e a Síndrome de Ehlers-Danlos

  • Foto do escritor: Liliam Cristina da Cruz Alves
    Liliam Cristina da Cruz Alves
  • 28 de jun. de 2023
  • 1 min de leitura

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e a Síndrome de Ehlers-Danlos - Tipo Hipermobilidade (SED-TH), podem ocorrer concomitantemente, com sobreposição das características das duas condições.


As hipermobilidades são um grupo de doenças hereditárias do tecido conjuntivo, que são o resultado de deficiências hereditárias no crescimento e reparo dos tecidos conjuntivos do corpo. Isso inclui tecidos como ligamentos, tendões, pele, ossos e até mesmo sangue e tecido adiposo. O tecido conjuntivo atua como a cola que mantém o corpo unido, dando fixação e estruturação.


Tanto no autismo quanto na SED, o sistema nervoso simpático parece estar hiperativo, enquanto o ramo parassimpático está hipoativo. Isso pode levar a muitos sintomas, como frequência cardíaca anormal, problemas gastrointestinais como prisão de ventre, aumento da ansiedade e até mesmo tontura e vertigem.


Tal como acontece com o autismo, as pessoas com SED também costumam apresentar sintomas de desregulação autonômica, que pode estar associada a um menor débito cardíaco e má circulação ao passar da posição sentada para a de pé (também conhecida como “intolerância ortostática”). Isso pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em sintomas como névoa do cérebro, tonturas e até desmaios. Esses pacientes também apresentam hiperativação simpática crônica e hipoativação do sistema nervoso parassimpático. Semelhante ao autismo, isso pode levar a sintomas de ansiedade, dificuldade de concentração, distúrbios gastrointestinais, sensibilidade à temperatura, falta de ar (às vezes diagnosticada como asma) e distúrbios do sono.

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Fonte: clinicamari.com.br

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