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Meltdown: a explosão do autismo

  • Foto do escritor: Liliam Cristina da Cruz Alves
    Liliam Cristina da Cruz Alves
  • 30 de jun. de 2023
  • 1 min de leitura



Todos nós experimentamos níveis variados de estresse em nossas vidas diárias. Muitas pessoas autistas experimentam níveis mais altos de estresse e ansiedade, o que torna as coisas ainda mais difíceis. Isso significa que eles podem atingir o ponto de crise mais rapidamente.


Sempre tive baixa tolerância à frustração, mas sempre fui duramente repreendida quando expressava minha irritação. Eu fui educada para ser obediente e quieta. Desde a infância eu tinha sensações que me deixavam irritada e confusa, normalmente um pequeno gatilho era suficiente para disparar um meltdown.


Nunca reagi bem ao modo antigo de educação, com castigos e agressão física, isso era um pesadelo enorme e me tirava totalmente do meu equilíbrio.


Já adulta, passei a dar vazão aos colapsos procurando um motivo para reclamar em casa e então poder ter a crise. Eu não sabia, mas era isso o que eu fazia.


No meltdown o autista tem “explosões” externas, comportamentos de gritos, choros, heteroagressividade e autoagressividade.


Depois do diagnóstico ficou mais fácil me perceber e ficar atenta antes de ter uma crise.

Agora eu percebo a "sensação ruim" previamente e consigo canalizar a crise apenas como uma descarga emocional e autorregulação na grande maioria das vezes.


Ter ou não um colapso, um meltdown não está sob nosso controle, tudo o que podemos fazer é buscar o autoconhecimento, estudar o autismo e informar as pessoas próximas para que cada vez mais as crises sejam acolhidas.

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Fonte: autismoemdia.com.br

 
 
 

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